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A Voz do Pajubá: Práticas de Voz para mulheres trans e travestis

Sabe aquele ranço que dá quando a gente tá descobrindo nossa voz na transição? Aquela tensão em ter uma voz feminina pra não ter que levar desaforo de ocó uó? Então vamos começar daí! A oficina Voz do Pajubá é um curso para mulheres trans e travestis que queiram descobrir o poder de suas vozes para que possam se expressar com mais liberdade. Seja para cantar, pra atuar, pra dar close, pra enfeitiçar o magia ou pra arrasar naquela entrevista. A voz é um de nossos principais meios de comunicação e não podemos aceitar que mulheres

trans e travestis sejam silenciadas. ​A melhor maneira de se começar uma revolução é ser capaz de sonhar ela primeiro. E sonhar junto faz com  que seja mais possível torná-lo realidade. Por isso esta oficina vai buscar reativar a nossa capacidade de contar histórias. As nossas próprias histórias! Sejam elas em forma de denúncia, desabafo, grito ou só pra lacrar na cara da sociedade. Histórias que podem ser contadas em como cena, como música, como poesia, do jeito que você e sua voz acharem que é o melhor. O importante é não ficar calada! Jamais!

Tá afim de achar o poder, bebê? Então cola com a gente que vai ser babado. As aulas serão dadas pela trava sucesso Marina Mathey, cantora, atriz e performer e com participação da atriz Dina Alves. Se curtiu, é só se inscrever e esperar o chamado! Te esperamos lá!

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As oficinas são voltadas exclusivamente para mulheres trans e travestis. Daremos preferência nas inscrições para as manas que já levaram veneno do sistema prisional, pra gente se fortalecer e criar outras formas de estar vivas e fortes!

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Se tiver alguma dúvida ou precisar de alguma coisa, manda mensagem pra gente aqui! Só não deixa de participar por causa disso.

Início:  03 de março (todas as terças e quintas das 9:00 às 12:00

Inscreva-se aqui

Marina Mathey

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Performer e travesti, se formou como atriz pela Escola de Arte Dramática (EAD/ECA/USP - 2015) e pela Carpintaria do Ator (2012). Em abril de 2019
ministrou a na Companhia das Cordas uma masterclass de interpretação e presenã de palco voltada para cantores e cantoras dentro da programação do Dia Mundial da Voz. No cinema atuou no longa-metragem "Sequestro Relâmpago (Dir. Tata Amaral), no curta-metragem "Herói" (de Pedro Figueiredo e João Pedone) e nas séries "3%" da Netflix, "Feras", para a MTV e "Unidade
Básica", da Universal (Segunta Temporada – em produção). Também atuou nos espetáculos Paris is Burning Ao Vivo (Cia Hiato - Dir: Leo Moreira); Um Bonde Chamado Desejo (dir: Rafael Gomes. 2015); Ópera Urbe - Peste Contemporânea (dir: Rogério Tarifa. 2017); Normalopatas (2016) e Não Ia Ser Bonito? (2015 - ambos com a Cia Àtropical. Dir: Dan Nakagawa). Na dança participou dos
espetáculo GALA do coreógrafo francês Jeróme Bel (France Danse Brasil 2016), OFF_elia (Dir: Murillo Basso. 2013) e da performance Realidades Utópicas (Dir: Cristiane Paoli Quito. 2017).
Estudou e participou de oficinas com profissionais como: Tarina Quelho, Claudia Palma, Lu Favoreto, Letícia Sekito, Celso Frateschi, Cristiane Paoli Quito, Morena Nascimento e Kenia Dias. Com o Coletivo Transviadas Libertárias dirigiu as performances "Suportar", "Pós-afetHIVo" e o média-metragem "DEGENERADxS" (2017/2018). A partir de 2018 integra a iN SAiO Cia de Arte como intérprete criadora, onde dança o espetáculo "Abissal" e "Ato Infinito", ambos dirigidos por Claudia Palma. Marina também estreou em 2018 seu primeiro show solo como cantora, o "TRAVA", com os músicos Felipe Chacon, Rodrigo Zanettini e Breno Barros.

Dina Alves

Advogada e Doutoranda em Ciências Sociais na área de Antropologia Social pela
Universidade Católica de São Paulo - PUC (2015 - 2019); Mestre em Ciências  Sociais na área de Antropologia, com ênfase em gênero, raça, agencia criminal
negra e geografias carcerárias pela mesma universidade. Em 2015 defendeu a dissertação “Rés negras, Judiciário branco: análise da interseccionalidade de raça, classe e gênero na distribuição da justiça em São Paulo” que inspirou a  Corpórea Companhia de danças a montar o espetáculo “Rés”, do qual foi Curadora, no projeto Rumos do Itaú Cultural (2019); como Advogada desde 2009
sua área de atuação no Direito tem sido focada, especialmente na defesa dos Direitos Humanos. Particularmente, atua nesta área desde 1992, quando iniciou sua trajetória junto aos movimentos sociais

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urbanos na Bahia e São Paulo. Desde então atua junto a organizações populares do movimento negro - especialmente os movimentos feministas - na luta pela emancipação social negra.
É co-fundadora do Coletivo Autônomo de Mulheres Pretas - ADELINAS. Na área artístico-cultural tem formação em Artes Dramáticas e desde a adolescência tem realizado trabalhos teatrais com propostas relacionadas à diversidade étnico-raciais e Direitos Humanos, tais como: apresentação do monólogo “Darluz” da obra de Marcelino Freire, em teatros, universidades, ocupações, ruas; A hora da Estrela, da obra de Clarice Lispector; Um grito por justiça, de Dina Alves. Seja como advogada, atriz e pesquisadora, sua práxis nestes espaços informa a leitura dos processos de subordinação em que a população marginalizada está situada. Atualmente Coordenadora do Departamento de Justiça e Segurança Pública do IBCCRIM e Idealizadora do I Novembro Negro do IBCCRIM, que teve como objetivo fortalecer a luta antirracista através de um debate situado sobre “feminismo negro e sistema de segurança pública no Brasil”. Também é pesquisadora do grupo de estudos “Memória, Cultura e Identidade” associado à Universidade Pontifícia Católica de São Paulo/PUC/SP.

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